Janeiro de 2012 tem oito dias. Escrevo a oito de janeiro de 2012. Um domingo. O ano cheira a novo, muito novo. Tem pouco mais do que uma semana.
Tenho lido com relativa atenção as notícias e as mesmas têm-me deixado preocupado. Eram esperadas. Na sua grande maioria. Preocupa-me é o desplante e a amnésia que ousa instalar-se em alguns setores e quadrantes da vida política portuguesa. O alijar de responsabilidades é um evidente sinal de fugir às mesmas e uma tentativa vã que a memória do povo seja curta. Outro erro crasso. O povo não esquece e não perdoa.
Esta ortodoxia de esquerda, do esquecimento e do fingimento, aplica-se ao figurino nacional e ao local. Pois se 2013 ainda está tão longe e os ortodoxos locais de esquerda, pura e dura, não se coíbem de descer ao insulto e à maledicência para tentarem justificar o injustificável, muito mal vai quem assim toma esse caminho pensando que desse modo cativa e ganha seja o que for em Lousada. Já o afirmei uma vez e repito: quem assim procede perde a dobrar. E tive razão: foi-se à vida um vereador. Por isso aconselho: continuem, estão no bom caminho. Força.
In TVS