Ao destino ninguém foge: vai cumprir-se o ideal - um tempo novo paira...
30
Ago 12
publicado por José Carlos Silva, às 12:09link do post | comentar
Quem Cala Admite a VERDADE

Quando se parte para uma cruzada há diversas conquistas. Podem enumerar-se de diferentes formas e maneiras conexas e desconexas, mas são sempre conquistas. Por incrível que possa parecer até mesmo o encontro do muro de silêncio, a incompreensão do silêncio, a negação do silêncio, o desvirtuamento da verdade, tornam-se na maior afirmação da própria verdade.

É generalizado dizer-se entre o nosso povo: «Quem cala consente.» Daí a Verdade embrulhada num cristalino silêncio serve na perfeição. Pois ninguém desconhece o ser das coisas e daí saber a razão das mesmas.

Há também um ditado popular que baila nos lábios do povo e é muito popular, cito de memória, julgo que reza assim: «A justiça tarda, mas não demora.». Concordo. Porque este mundo – neste mundo – a água não pode deslizar eternamente para o mesmo rio e o sol não pode brilhar sempre nas mesmas searas.

Há também aqueles que fazem o caminho de profetas e passeiam os olhos pelas leis dos homens e, quiçá, dos poetas, mas esquecem as leis da Verdade, da Equidade e da Esperança. Querendo aparentar um ar de cordeiros quando mais não são que meros lobos.

Há silêncios que são confissões da verdade. Nunca pensaram? Claro que não. Estes cruzadores do antigamente habituados a curtos espaços e de fácil manejo, ausentes das redes sociais e afins, libertos disto e daquilo, habituados a assobiar para o lado, a pressionar aqui e ali e tudo deslizava como se o mundo fosse um perpétuo encantamento.

Agora não. Surgiram uns cruzadores. Uns Cruzadores de Última Geração, que chateiam qualquer um, sem aviso prévio, sem nada e sem porquê… Uma chatice! E agora? Agora…E quem segura estes cruzadores modernos?

Não é fácil. Dificilmente aparecem voluntários. Sabem a razão? As razões?

Uns não querem dar a cara. Não se querem queimar. Os lugares. As listas. Ser bons rapazes. Ser boas raparigas. Estão a ver a coisa. As terras são pequenas. Cruzam-se na rua. Tudo se sabe. Tudo é comentado. Este é pai, tio, primo, sobrinho, avô, bisavô, enteado, padrinho, namorado, amigo, amigo do amigo, etc. etc. E depois não dá jeito. E dá trabalho. Depois, sabem lá, a vida dá tanta volta, podem precisar de um favorzito…. A vida dá tantas voltas. E não sabem quem será vencedor! A ver vamos… Pensam! É uma suposição. Pode ser assim. Pode ser assado. É? Não é? E outros nem estão para se chatear.

Mas que ninguém se iluda. Como costumava dizer-me um velhinho que, por acaso, era moleiro e foi das pessoas que mais admirei: «Nunca esqueças, toma nota, os políticos podem pensar o que quiserem, mas estão redondamente enganados: o povo não é ESTÚPIDO, até Salazar o sabia.»


29
Ago 12
publicado por José Carlos Silva, às 12:42link do post | comentar

Quem Cala Admite a VERDADE

Quando se parte para uma cruzada há diversas conquistas. Podem enumerar-se de diferentes formas e maneiras conexas e desconexas, mas são sempre conquistas. Por incrível que possa parecer até mesmo o encontro do muro de silêncio, a incompreensão do silêncio, a negação do silêncio, o desvirtuamento da verdade, tornam-se na maior afirmação da própria verdade.

É generalizado dizer-se entre o nosso povo: «Quem cala consente.» Daí a Verdade embrulhada num cristalino silêncio serve na perfeição. Pois ninguém desconhece o ser das coisas e daí saber a razão das mesmas.

Há também um ditado popular que baila nos lábios do povo e é muito popular, cito de memória, julgo que reza assim: «A justiça tarda, mas não demora.». Concordo. Porque este mundo – neste mundo – a água não pode deslizar eternamente para o mesmo rio e o sol não pode brilhar sempre nas mesmas searas.

Há também aqueles que fazem o caminho de profetas e passeiam os olhos pelas leis dos homens e, quiçá, dos poetas, mas esquecem as leis da Verdade, da Equidade e da Esperança. Querendo aparentar um ar de cordeiros quando mais não são que meros lobos.

Há silêncios que são confissões da verdade. Nunca pensaram? Claro que não. Estes cruzadores do antigamente habituados a curtos espaços e de fácil manejo, ausentes das redes sociais e afins, libertos disto e daquilo, habituados a assobiar para o lado, a pressionar aqui e ali e tudo deslizava como se o mundo fosse um perpétuo encantamento.

Agora não. Surgiram uns cruzadores. Uns Cruzadores de Última Geração, que chateiam qualquer um, sem aviso prévio, sem nada e sem porquê… Uma chatice! E agora? Agora…E quem segura estes cruzadores modernos?

Não é fácil. Dificilmente aparecem voluntários. Sabem a razão? As razões?

Uns não querem dar a cara. Não se querem queimar. Os lugares. As listas. Ser bons rapazes. Ser boas raparigas. Estão a ver a coisa. As terras são pequenas. Cruzam-se na rua. Tudo se sabe. Tudo é comentado. Este é pai, tio, primo, sobrinho, avô, bisavô, enteado, padrinho, namorado, amigo, amigo do amigo, etc. etc. E depois não dá jeito. E dá trabalho. Depois, sabem lá, a vida dá tanta volta, podem precisar de um favorzito…. A vida dá tantas voltas. E não sabem quem será vencedor! A ver vamos… Pensam! É uma suposição. Pode ser assim. Pode ser assado. É? Não é? E outros nem estão para se chatear.

Mas que ninguém se iluda. Como costumava dizer-me um velhinho que, por acaso, era moleiro e foi das pessoas que mais admirei: «Nunca esqueças, toma nota, os políticos podem pensar o que quiserem, mas estão redondamente enganados: o povo não é ESTÚPIDO, até Salazar o sabia.»


mais sobre mim
pesquisar neste blog
 
Dezembro 2016
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3

4
5
6
7
8
9
10

11
12
13
14
15
16
17

18
19
20
21
22
23

25
26
27
28
29
30
31


comentários recentes
Tão querido :')Beijinhos