No final, os grandes beneficiários foram de facto os consumidores, prova disso foi a grande adesão em massa da população. Passaram retratos humilhantes de “atropelamento” da população, reflexo dos tempos de crise que vivemos. Falaram em descriminação- não me parece! Pelo contrário, houve igualdade, porque pessoas com menos possibilidades tiveram melhores condições, tal como acontece nos saldos. O Pingo Doce fez muitos portugueses felizes e fez funcionar algum pequeno comércio que foi comprar mais barato para de seguida vender mais caro; permitiu que muitas famílias levassem comida para casa para mais de um mês a metade do preço.
Pode haver muitas opiniões diferentes sobre este assunto, mas ninguém ficou indiferente, pelo que esta foi de facto uma operação de marketing bem conseguida: as lojas Pingo Doce estiveram cheias como nunca se viu em todo o país e esgotaram os stocks. Conseguiram fazer o mesmo que faz a APLLE quando lança um novo produto, como o iphone ou o ipad que esgota no mesmo dia. A crise tem obrigado os empresários a inventarem soluções para aumentarem o consumo dos clientes. Foi o que aqui aconteceu, pelo que não entendo o porquê de tanta demagogia e hipocrisia contra esta campanha. O Grupo Jerónimo Martins é uma empresa que cria emprego, dinamiza a economia e demonstra responsabilidade social.
Verdadeiro Olhar, ClÁUDIA LOUSADA