Desde que me conheço a direita é a minha família política. Desde que me conheço o PPD/PSD é o partido onde ancoram os meus ideais. Desde que me conheço que os defendo, os ideais da social-democracia.
E não encontro mal algum nesse caminho.
Mal-estar?
É natural. Em democracia a diversidade é o maior bem e a política só tem sentido se existir esta dualidade de pensamento, esta dialética, este procurar por um nobre fim: o progresso.
Ler nas entrelinhas e percecionar o alcance desta diversidade de pensamento é, por vezes, extraordinariamente simples ou demasiadamente complexo. Da forma exata como é executada a leitura, assim se concretiza a vitória ou a derrota.
Ler em política é como saber viver. E a política é tão diversa como a vida, daí que a tentação de silenciar seja tão eloquente como olhar a beleza da perdição de um sorriso que passa na avenida, mas é bom nunca esquecer a regra: «em política ninguém cala ninguém», tal como «em política ninguém mata ninguém.»
Não sei lá a razão, mas lembrei-me disto! Engraçado!